Exército russo anula os esforços do Ocidente - general ucraniano

Politnavigator - traduzido por  Inessa Sinchougova 

As sanções anti-russas introduzidas pelo Ocidente não terão um impacto significativo no ajuste da política externa de Moscou.

Isto foi afirmado em uma entrevista pelo ex-chefe do Serviço de Segurança da Ucrânia, o representante da Ucrânia no subgrupo de segurança do grupo de contato tripartite em Minsk, Yevhen Marchuk.


"Quando esse conjunto de ações, junto a sanções, irá derrubar esse Rei com o nome de Putin?" - o anfitrião perguntou.

"A situação, para nosso grande arrependimento, pode se desenvolver para nós de forma desvantajosa. A Rússia ultrapassou o Ocidente, tendo quebrado muitos acordos internacionais importantes que proporcionaram equilíbrio e estabilidade: retirou-se do tratado sobre as forças armadas convencionais na Europa, que ninguém chamou a Atenção, saiu do Memorando de Budapeste, agora o acordo sobre mísseis de médio e curto alcance, - os espanhóis estão aumentando o alarme. Os submarinos russos encontraram cabos da OTAN no Mediterrâneo e existe a ameaça de que possam ser danificados ", disse Marchuk. .

Ele também afirma que a Rússia transformou suas forças armadas em um fator de política externa, algo que não havia sido praticado antes, com exceção do período soviético. Em particular, Marchuk chamou a atenção para a operação militar russa na Síria.

"Por um lado, as sanções afetam negativamente a Rússia. Por outro lado, conseguiram uma forte sincronização do componente militar, especialmente com a política externa", disse o ex-chefe da SBU.

A política externa e as forças armadas geralmente estão intimamente ligadas - o General parece ter feito observações supérfluas, mas omite inteiramente que a OTAN e os EUA executem sua política externa predominantemente com os militares.

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