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quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Conheça a poderosa arma russa que funciona permanentemente e sem erros

Neste dia há 60 anos, a partir do cosmódromo Baikonur foi lançado o primeiro míssil balístico intercontinental do mundo R-7. Nessa conexão, o observador russo Aleksandr Khrolenko conta sobre o desenvolvimento de capacidades dos mísseis russos.
Lançamento do míssil balistico intercontinental R-36М2 Voevoda
A URSS se tornou o primeiro país a possuir um míssil balístico intercontinental, que foi lançado um ano antes do que o dos EUA.

Desde aquele momento, aponta o observador, esse país continuou aperfeiçoando seus mísseis aumentando seu alcance e número de ogivas. Atualmente, o míssil mais poderoso R-36М2 Voevoda é capaz de transportar 10 ogivas com capacidade de 170 quilotons cada uma à distância de até 15 mil km.


O sistema de defesa nuclear soviético, composto por vectores terrestres, aéreos e marítimos, se tem tornado mais complexo. Ele garante a destruição do agressor em qualquer situação, afirma o especialista no comentário ao serviço russo da Rádio Sputnik.

Segundo Khrolenko, o sistema automático Perimetr russo é capaz de efetuar uma resposta de retaliação a qualquer ataque nuclear e que permite realizar um contra-ataque mesmo em caso de eliminação do comando. Destaca-se que "esse sistema preocupa muito nossos parceiros". Além disso, a OTAN considera a resistência forte do escudo russo amoral e provocador.

Uma medida forçada

O especialista indica que, devido ao desenvolvimento de armas nucleares de enorme potência, os princípios de guerra global mudaram. Hoje, um míssil pode destruir o centro de comando mais protegido ou o bunker com a mais alta liderança do adversário.
O sistema Perimetr foi criado na época da Guerra Fria e entrou em serviço em 1985. Esse organismo de combate enorme e complexo, disperso por todo o território do país, efetua o monitoramento permanente da situação e controla milhares de ogivas nucleares.
Entretanto, o observador sublinhou que para destruir um país como os EUA serão suficientes duas centenas de ogivas.
O Perimetr é o sistema de comando das Forças Nucleares Estratégicas da Rússia bem protegido e infalível. Mas como funciona?
O especialista explica que o sistema analisa permanentemente uma enorme quantidade de dados, examinando a atividade sísmica, condições meteorológicas e previne assim um possível ataque com mísseis. Vale destacar que o sistema é capaz de tomar autonomamente decisões sobre um ataque nuclear de resposta (o regime de combate pode ser ativado pela mais alta liderança do país).
Ao detectar os sinais de um ataque nuclear, o Perimetr envia inquirição ao Estado-Maior General. Se receber uma resposta "apaziguadora", ele regressa à análise da situação. Se a comunicação com o Estado-Maior General não for estabelecida (os erros técnicos são excluídos), o Perimetr contata imediatamente o sistema de comando de mísseis estratégicos Kazbek.
Caso não receba qualquer resposta deste, o sistema toma a decisão de forma autônoma e realiza um ataque nuclear de retaliação. Ele é capaz de "entender" sem falhas que chegou sua hora.
Regime de prevenção
Ao mesmo tempo, o especialista aponta que o sistema não pode ser desligado ou destruído, e também é impossível neutralizar os mísseis lançados. O Perimetr tem capacidade de ativar outros centros de resposta a um ataque nuclear. Por isso foi apelidado pelos analistas militares estrangeiros de Dead Hand (Braço Morto).
O sistema autônomo Perimetr foi muitas vezes testado e modernizado, e continua permanecendo um dos fatores principais que ajudam evitar a Terceira Guerra Mundial.
Sob pressão do Tratado de Redução de Armas Estratégicas (Strategic Arms Reduction Treaty, START), em 1995 o sistema foi desativado.
Mas os EUA e seus aliados não apreciaram o gesto de boa vontade da Rússia e, não obstante, as forças da OTAN se aproximaram muito perto das fronteiras russas, o que resultou em reativação do Perimetr em 2011. Desde esse momento, ele se encontra em regime de prevenção, informa o observador.
Vale a pena adicionar que a Rússia também possui o Status-6, também conhecido como Kanyon. É um sistema submarino multialvo equipado com ogivas nucleares, cada uma das quais tem 100 megatons de potência, bem como outros instrumentos capazes de retaliar em caso de ataque nuclear, mas desconhecidos para o público.
Por esta razão, os "parceiros" não devem ponderar as chances de vitória numa guerra contra a Rússia, concluiu.

2 comentários:

  1. Resumindo. A destruição mutua é garantida e a "paz" continua falsamente. No lugar das grandes potência se pegarem e acabar com o mundo colocam seus proxys para se digladiarem até voltar a idade da pedra, exemplos não faltam.

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  2. pois é,vão lutar através de proxy militarmente,guerra real entre eles só econômica.

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